O homem precisa socializar-se com seus semelhantes para sua sobrevivência, o que acontece por meio da comunicação. Na ânsia pela interação, nem sempre o que se produz/comunica é positivo. A publicação de informações falsas, por meio das novas mídias, tem ocupado espaços comuns na web, principalmente nas redes sociais, que propiciam rápida transmissão de informações, de notícias falsas que têm acarretado problemas a pessoas de modo particular ou a grupos.
Casos de informações falsas estão sendo publicadas pelos jornais difamando a plataforma Youtube e seus criadores, conhecidos como Youtubers, por exemplo. O caso mais recente foi o de Felix Kjellberg, conhecido por seu canal e seu apelido PewDiePie, sobre o qual foi divulgada uma matéria pelo jornal Wall Street Journal, que o acusava de ser narcisista e antissemita, ou seja, contra os judeus. A matéria continha pequenos trechos de seus vídeos que pareciam ter algo relacionado a Adolf Hitler ou ao grupo nazista. Essa acusação foi responsável pelo fim dos contratos de Felix Kjellberg com a Disney e com o Youtube Red, além do cancelamento de seu programa.
O mesmo jornal divulgou ainda uma matéria para atacar a plataforma Youtube, na qual dizia que o sistema estava exibindo propagandas de seus patrocinadores em vídeos com conteúdo de ódio, racismo, nazismo, homofobia, entre outros. Devido a essa matéria, vários patrocinadores cessaram o patrocínio à plataforma, gerando consequências negativas a muitas pessoas, como aos criadores de conteúdo, que fazem do ambiente o seu trabalho.
Pensar em estratégias que barrem esses hoaxes (boatos na internet) não é uma tarefa fácil, uma vez que os boatos sempre existiram. No entanto, cada mídia, por meio das próprias constituições de valor, mostrando a serviço de quem está, poderia ajudar muito a população, divulgando informações assertivas, com respeito recíproco e ao cidadão.