Chegamos, enfim, ao final deste assunto que certamente envolve a todos: jovens iniciantes, profissionais mais experientes, empresários e empresas, ou seja, a sociedade em geral, uma vez que, direta ou indiretamente, dependemos, e muito, do mercado de trabalho.
Do que foi abordado nesses quatro artigos do mês de janeiro, podemos tirar algumas conclusões sobre o que o futuro nos reserva. Competiremos com a inteligência artificial, com a robótica e com todo o restante de tecnologia que ainda está por vir? Sim, sem dúvidas.
A competição terá um ganhador? Sim, ambos! Os sistemas virtuais/cibernéticos e os seres humanos, os quais deverão aproveitar as facilidades que os parceiros “humanoides” deverão proporcionar.
Algumas profissões deverão sumir. Sim, muitas. Porém, muitas surgirão ou já estão surgindo. Lembremos que quase 40% das profissões existentes hoje em dia, não existiam nos anos de 1980!
Bom, então, eu como ser humano que pretende continuar como “raça dominante” neste planeta, o que devo fazer?
Podemos e devemos fazer uma série de ações evolutivas no contexto do mercado de trabalho. Estudar e aprender sempre, continuamente. Nos anos 1970, ter o ensino médio completo e um curso de datilografia (para os mais jovens sugiro procurar no google!) era praticamente garantia de emprego. Nos anos de 1980, ter um “cursinho” de computação, saber a língua inglesa (ou outras, claro!) e uma faculdade, era uma tríade essencial. Entre os anos de 1990 e 2000, uma pós- graduação, certificações e outros cursos de formação complementar seriam muito bem-vindos, um importante diferencial competitivo no mercado de trabalho, principalmente em grandes corporações, empresas multinacionais, etc.
Neste século, as necessidades vão muito além desse “conhecimento adquirido”, pois o crescimento exponencial da tecnologia exige o aprendizado constante, praticamente diário. As tecnologias surgem diariamente e acompanhar esse ritmo de avanço não é uma tarefa nada fácil, mas necessária!
Mas o grande e fundamental paradigma estabelecido chama-se Competências Socioemocionais, ou do inglês, Soft Skills. Esse deve ser o grande desafio, habilidades e competências de relacionamento interpessoal.
Saber se comunicar, ser responsável e atencioso com as necessidades dos outros, ser proativo, ser criativo, ter sinergia, ter a habilidade de trabalhar em equipe, desenvolver a inteligência emocional, espiritual, enfim, ter a capacidade de unir todo o conhecimento tecnológico, técnico, profissional, com todas essas habilidades emocionais essencialmente humana para encarar e resolver problemas!
Como já dissemos, inteligência artificial e a robótica ainda estão na fase do “So-So” Technologies, isto é, tecnologias “mais ou menos”, enquanto nós, seres humanos, estamos bem na frente em termos de aprendizado cognitivo, emocional.
Só assim, e com a visão holística sobre o planeta terra é que poderemos garantir a nossa evolução, neste mundo em constante revolução.
Ótimo domingo a todos!
Prof. Dr. Evanivaldo C. Silva Júnior
Docente e Diretor da Faculdade de Tecnologia Professor José Camargo- Fatec Jales
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